05 novembro 2009

da série: "um gole de TPM"

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- Alô?
- Hoola, hija. Que haces?
- Nada, gordis. Estoy en casa, arreglando el armário. Por?
- Es que no me acuerdo cuál era la dirección de mi blog y esto me esta costando un huevo. Como era?
- elsenoritodeoteropuntoblogspotpuntocom
- Que no. Ese no es.
- Como que no?
- Que no! Te lo digo yo!
- Aff... En serio, mamá. Mira que te lo dije, que lo apuntaras en algun lado el paso a paso de como postar. Ya me va a tocar a mi crear un blog por tercera vez. Ahora no te acuerdas ni del nombre!!!
- Es que no me entero muy bien, hija. Pero te conte que hace poco descubrí como se apagan los cookies?!
- Y no te acuerdas del nombre de tu blog. Hay que joderse.
- Ai, mira! Si entro por laninadelospeinespuntoblogspotpuntocom y le doy abajo le sale la página de "La Casa Grande"
- pero ese es tu antiguo blog. Que nunca pudiste recuperarlo pq no tenias la contraseña.
- Ya lo sé, pero que quieres que te diga? Asi va, este trasto.
- pero no era elsenoritodeoteropuntoblogspotpuntocom?
- puntoGLOGspotpuntocom?
- QUE NOOOOOOOOO, MAMÁ! BLO! BLO! B-L-O-G-S-P-O-T.
- Ah!!!




A minha mãe tem um blog: http://elsenoritodeotero.blogspot.com/


Que aprobeche.


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03 novembro 2009

infarto

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“Hoje na terapia falei sobre aquele nosso papo.

Há um tempo não falava. Calhou que você veio a tona (como um pedaço de madeira apodrecido) em um momento do meu dia. De manhã, com o Paul, deixei surgir e foi natural, como uma constatação melancólica, uma pena perdida, uma mágoa alheia. Aquele tipo de compaixão que você é obrigado a sentir por uma história por saber que ela é triste, mas não exatamente por sentí-la. Como um acidente aéreo ou, neste caso, coronário. Quase um AVC.

Alguns reflexos ficaram mais lentos, algumas sinapses mais binárias, e o lado esquerdo do cérebro (o meu lado) se manteve vivo com auxílio das máquinas por alguns meses. (sinais vitais aparentes) Um pseudo-coma, uma sedação forçada. Repouso. Dieta. Reeducação alimentar.

Sei que você me envelheceu. Acho bom e ruim. As rugas me caem bem, a amargura não. Mas que bom, essa passa, os pés de galinha ficam e o tempo cura. Tudo. Me vejo mais bonita hoje, me sinto mais maciça.

Respiro aliviada, mas perco um pouco de mim pelo caminho.

Que pena, no fundo você não merece o pedaço que levou.

Sem saudade, sem amor e nunca mais sua...

Leda."

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