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- do pijama no dia em que fiz pular da cama. Da marofa indisfarçável. Do susto estampado no rosto.
- daquele óculos-escândalo e do bem que ele me sentou.
- daquelas conversas no final do dia, que, à exceção da entourage, poderiam se passar numa mesa de bar sem sombra de dúvida.
- da forma de reiterar um assunto, mexendo as mãos, cutucando as unhas, mas olhando no olho e dizendo "sabe?" E eu sabia.
- do tom vermelho da blusa, que ressaltava a cor do cabelo.
- do prazer com o qual falava dos amigos.
- do "quer que eu te conte a história?", e dos infinitos minutos que se sucederam.
- do momento em que percebi que aquele sorriso queria me dizer alguma coisa.
- da segurança no "ação".
- do sorriso no "corta".
- do buraco na parede.
- do choro cansado on air.
- de ter ganhado a minha própria flor.
- da minha primeira mensagem, que nunca chegou.
- da descoberta. Da febre. Da gastrite nervosa.
- da água das 5h. Do horóscopo daquele dia.
- daquela noite GLORIosa. Da pista dirty dancing.
- do Carlos e sua linda casa.
- do presente especial. Sou, cores, páginas em branco. Vinícius, claro.
- da companhia noutras terras. Da força, do ânimo, do "vamo que vamo".
- do Eu, que não demorou para se transformar em Você.
De todas as lembranças que tenho, cito estas. Tímidas, primeiras, sinceras. As minhas preferidas.
Das outras lembro com carinho e guardo com cuidado, "lá onde a polícia dos adultos não adivinha nem alcança".
Desenho um sorriso no canto, e sigo em frente.
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